Desde 1851, o Brasil enfrenta, a cada
verão, epidemias de dengue. O problema, que foi trazido pelos navios negreiros
na época da escravidão, vem se agravando, ameaçando a saúde da população
brasileira.
Os estados do Mato Grosso do Sul,
Acre, Rondônia, Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais correspondem a 71% dos casos
de dengue. As altas temperaturas e o grande volume de chuvas favorecem o
desenvolvimento e a proliferação do mosquito Aedes aegypty. Porém, o principal agravante é o descuido das
pessoas.
Atos simples como não limpar piscinas
e quintais, não higienizar vasos sanitários podem aparentar não ter perigo, mas
além disso, o comportamento empírico da população e a falta de informação são
os precursores da epidemia.
Existem muitos mitos sobre a prevenção
da doença, como: achar que borra de café no vaso de plantas mata as larvas do
mosquito, que os ovos sobrevivem por pouco tempo sem água e que a segunda vez
que uma pessoa contrai a doença essa será do tipo hemorrágica.
E’ preciso que haja campanhas,
principalmente em periferias e bairros carentes, onde há menos circulação de
informações corretas, para alertar e ensinar a população que esses mitos apenas
prejudicam a erradicação da dengue.
Por
Leticia Saraiva – 3° JB
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