A dengue, doença viral transmitida
pelo mosquito Aedes Aegypti,
tem causado preocupação nas pessoas devido à rápida reprodução do hospedeiro e
a facilidade de transmissão.
Há possíveis registros de doentes
desde o início do século XIX no Brasil, contrapondo aos poucos registros de
combate e principalmente, de prevenção à moléstia. A falta de cuidados da
população, juntamente com o clima quente e úmido, faz com que a incidência de
casos seja muito alta, mesmo com técnicas de combate fáceis. Em 2013, já foram
registrados no país, nos dois primeiros meses, 204.650 casos, contra 70.489
registros durante todo o ano de 2012.
O governo deu partido em campanhas
para conscientizar e ensinar os brasileiros a combater a dengue. Porém, após o verão,
época de maior ocorrência da doença, as campanhas cessam e o perigo é
esquecido, o que é errado, porque a larva sobrevive por cerca de um ano sem
contato com a água, suportando o período seco do ano tranquilamente.
Toda a população já conhece os riscos
e os modos de combate e, ainda sim, os surtos se tornam cada vez maiores. Isso
mostra que as campanhas governamentais tornaram-se ineficazes e, assim, surgiu
a carência de campanhas de mobilização local para agir nos bairros, em busca de
destruir os focos da dengue. O conhecimento, quando não aliado à atitude,
torna-se inútil. É necessária atuação efetiva dos brasileiros, diferente do que
é conhecido, para um trabalho de convenção. Assim, será possível erradicar o
mosquito ou somente a doença, como ocorrido com a varíola e a poliomielite.
Pode aparecer mais difícil, mas a
ação antecipada reduz os custos com cuidados médicos e o risco à saúde humana.
É visível que nem todos ficariam doentes sem o adiamento dos cuidados, todavia
existe uma chance que torna melhor a opção de prevenir ao invés de sofrer com
as consequências de enfermidade depois.
Manter a vigília constante aos
locais de risco e permitir que os sanitaristas fiscalizem as propriedades
privadas são regras que devem ser seguidas periodicamente pelo povo. O governo
também deve fazer sua parte, passando pelas cidades com carros fumacês,
enviando sanitaristas para o contato direto com moradores e investindo em
pesquisas que visem à criação de vacinas ou de diminuição do transmissor na
natureza. Uma ajuda científica tem se tornado realidade através de estudos de
pesquisadores da Universidade de São Paulo. Eles utilizam radiação na pipa,
fase jovem do inseto, para tornar o macho estéril. Os seres modificados são
colocados na natureza, passam pelo processo de fecundação, mas não reproduzem.
A tendência é diminuir o número de mosquitos, o que faz da vontade de agir
antecipadamente algo real.
ANA CLÁUDIA e RAFAEL LACERDA
3°JS
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