O perigo voa baixo
De origem colonial e com o
primeiro caso registrado no Brasil no século XX, a dengue é responsável por
várias vítimas. Durante todo esse tempo, a Organização Mundial de Saúde
realizou pesquisas para que a prevenção e a forma de contaminação fossem
descobertas.
Apesar de a cura da dengue não
ter sido encontrada, as campanas de conscientização são vistas em todo lugar.
Mas de que adianta toda essa divulgação se as ações são falhas? O cuidado com
focos óbvios – caixa d’água aberta, vasinhos de plantas e outros objetos de
possível acúmulo de água – já é de grande conhecimento da população.
O erro é esquecer que todo lugar
que possui água pode tornar-se criadouro de mosquito. O que é considerado
inofensivo pode estar cheio de larvas, como o ralo da pia deixado aberto, ou
uma planta, com folhas côncavas que acumulam água
A falta de conhecimento dos
hábitos do transmissor também prejudica a prevenção. Apenas secar o que está
molhado não mata os ovos, já que eles sobrevivem por mais de um ano em
ambientes secos. Portanto, ao entrar em contato com a umidade o ovo eclodirá e
desenvolverá.
Assim, as falhas das campanhas de
prevenção são notadas, já que a dengue é muito maior que matar mosquitos
listrados e colocar areia em pratinhos; o acúmulo de água está em lugares e
objetos difíceis de imaginar. A doença é grave, afeta o Brasil de forma
grandiosa e mata.
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