sexta-feira, 7 de junho de 2013

Trabalho desenvolvido pela Professora Rosane, com os alunos do 3º ano do EM.


Estado de emergência

 

 

O Brasil, no início de 2013, apresentou grande aumento dos casos de dengue. Como muitos sabem, a doença é causada por vírus contido na saliva do mosquito fêmea. A dengue é característica de países subdesenvolvidos e de regiões pós-guerra. Por isso, não é recente, tendo relatos de sua ocorrência na década de 60. Em especial, os focos epidêmicos concentram-se no hemisfério sul, favorecidos pelo clima e o crescimento urbano desordenado. Nessas condições, a erradicação da doença torna-se utópica, levando-nos a preocupar com precações e prevenções.
                Segundo Davis Morens, epidemiologista do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA, Cingapura dispõe do melhor controle da dengue no mundo. Por investir em organizações privadas e públicas de inspeção e prevenção, a cidade reduziu para menos de 1% o índice de casos que um dia foi significativamente maior.

No Brasil, o Ministério da Saúde vem auxiliando os estados na elaboração de projetos de prevenção. Em Minas Gerais, especialmente, o Governo possui vários programas na tentativa de amenizar a proliferação do mosquito, como por exemplo: Força Tarefa (inspeção/varredura de possíveis focos), Dengômetro (espaço de acesso a informações instalados em locais de grande circulação de pessoas) e o Dengue Móvel (caminhão que percorre bairros trocando entulhos recicláveis por material escolar ou brindes). Entretanto, esses programas não são nem praticados ou divulgados.
                Gastando milhões com propagandas de informações básicas como não deixar água parada ou fechar bem a caixa d’água e cisternas, o país deixa de investir naquilo que realmente é necessário. A população já está saturada dessas informações básicas, mas não tem conhecimento dos projetos do Governo. O dinheiro que deveria ser usado de forma útil levando informações novas e precisas é gasto de forma banal e desnecessária. Além disso, podemos perceber que esses projetos não saíram do papel, pois o Dengômetro, que deveria estar nos lugares de maior circulação de pessoas jamais foi anunciado ou visto. Nem mesmo o fumacê está percorrendo nas regiões de maior infestação (Zona Norte, Venda Nova e Pampulha) para realização da dedetização.
                O melhor investimento dessa verba dedicada a propagandas de saúde resolveria relativamente esse problema. Alimentar a população de informações básicas e repetitivas é um ato falho que deveria ser substituído pela prática dos bons projetos que possuímos. A participação e atividade do Governo deveriam existir, principalmente, nos bairros e cidades mais pobres que são, portanto, os lugares mais afetados e propícios à proliferação desse vírus. É importante lembrarmos que o combate a essa doença não é feito somente durante a época de chuvas ou em períodos epidêmicos. O controle deve ser feito durante todo o ano!

3º ANO JS

Marina Braga e Marina Cardoso

Nenhum comentário:

Postar um comentário