sexta-feira, 7 de junho de 2013

Trabalho desenvolvido pela Professora Rosane, com os alunos do 3º ano do EM.


Luta contra a dengue: Mais ação, menos reclamação!

 

       Desde 1890, o vírus da dengue acomete a população mundial. Os primeiros relatos de sintomas da doença foram na ilha de Java (no sudoeste asiático), no Caribe e no sul dos Estados Unidos.

        Ao contrário do que muitos pensam, a dengue não é restrita a países subdesenvolvidos. No ano de 2005, foi registrada uma epidemia em países europeus como Portugal e Espanha, o que não é difícil de explicar já que esses lugares se localizam em regiões intertropicais, propícias à reprodução do mosquito transmissor Aedes aegypti.

        Aqui no Brasil, a incidência dos casos é maior na região sudeste, especialmente em áreas urbanas. A alta densidade populacional nas grandes cidades facilita o deslocamento do mosquito, atingindo um maior contingente de pessoas, num curto intervalo de tempo. Isso ajuda a explicar por que os hospitais belo-horizontinos estão lotados de pacientes com sintomas da dengue em busca de tratamento.

        O motivo disso é que os cidadãos fazem descaso das medidas preventivas nos tempos de estiagem, e quando chegam os meses chuvosos como dezembro e março, toda a responsabilidade sobre a epidemia recai sobre o Governo.

        Campanhas na televisão e no radio têm sido feitas, folhetos informativos distribuídos, entretanto o comodismo paira sobre a população. O governo tem, sim, sua parcela de responsabilidade, mas não é o único. É quase impossível que o Estado tenha controla sobre todos os focos em cada ponto da cidade, sem a ajuda e a fiscalização dos cidadãos que nela vivem.

         A solução para a dengue é mais simples do que parece. Minutos gastos pelos civis na fiscalização de seus imóveis já são capazes de eliminar 90% dos vetores. Já em relação ao Governo, seria interessante a criação de brigadas sanitárias de bairro em bairro, alternadas de quinzenas em quinzenas durante todo o ano, mas sem esquecer que o papel primordial está nas mãos dos cidadãos. Só assim, uma ação conjunta entre a sociedade e o Estado, conseguiremos erradicar essa doença.


Alunas: Daniella e Loriane                -    3°JS

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