Luta
contra a dengue: Mais ação, menos reclamação!
Desde 1890, o vírus da dengue acomete a
população mundial. Os primeiros relatos de sintomas da doença foram na ilha de
Java (no sudoeste asiático), no Caribe e no sul dos Estados Unidos.
Ao contrário do que muitos pensam, a
dengue não é restrita a países subdesenvolvidos. No ano de 2005, foi registrada
uma epidemia em países europeus como Portugal e Espanha, o que não é difícil de
explicar já que esses lugares se localizam em regiões intertropicais, propícias
à reprodução do mosquito transmissor Aedes
aegypti.
Aqui no Brasil, a incidência dos casos é
maior na região sudeste, especialmente em áreas urbanas. A alta densidade
populacional nas grandes cidades facilita o deslocamento do mosquito, atingindo
um maior contingente de pessoas, num curto intervalo de tempo. Isso ajuda a
explicar por que os hospitais belo-horizontinos estão lotados de pacientes com
sintomas da dengue em busca de tratamento.
O
motivo disso é que os cidadãos fazem descaso das medidas preventivas nos tempos
de estiagem, e quando chegam os meses chuvosos como dezembro e março, toda a
responsabilidade sobre a epidemia recai sobre o Governo.
Campanhas na televisão e no radio têm sido
feitas, folhetos informativos distribuídos, entretanto o comodismo paira sobre
a população. O governo tem, sim, sua parcela de responsabilidade, mas não é o
único. É quase impossível que o Estado tenha controla sobre todos os focos em
cada ponto da cidade, sem a ajuda e a fiscalização dos cidadãos que nela vivem.
A solução para a dengue é mais simples do que
parece. Minutos gastos pelos civis na fiscalização de seus imóveis já são
capazes de eliminar 90% dos vetores. Já em relação ao Governo, seria interessante
a criação de brigadas sanitárias de bairro em bairro, alternadas de quinzenas
em quinzenas durante todo o ano, mas sem esquecer que o papel primordial está
nas mãos dos cidadãos. Só assim, uma ação conjunta entre a sociedade e o
Estado, conseguiremos erradicar essa doença.
Alunas:
Daniella e Loriane -
3°JS
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